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SEMINÁRIOS 2021 

Estudos da Música e do Som

coordenação

profa. dra. virginia bessa 

prof. dr. cacá machado

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POR UMA HISTÓRIO DOS CONCEITOS

A música erudita e a música popular no Brasil

LUIS ARANHA | IA/UNICAMP 

15 de março | 15h às 17h

A pesquisa de doutorado em curso, revisita livros dedicados à história da música brasileira. Obras produzidas entre 1908 e 1980. O intuito do pesquisador é compreender como autores como Mário de Andrade, Renato Almeida, Luiz Heitor Correa de Azevedo e Vasco Mariz mobilizavam termos como artístico, erudito, popular e folclórico na elaboração das narrativas sobre música brasileira.

Luis Aranha é doutorando no PPG em Música da Unicamp e mestre em Ciências Sociais pela Unifesp. Co-autor do livro Conhecer para transformar, projetos integradores (Editora do Brasil, 2020). Em 2013 lançou o álbum autoral Onde bate sol.

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ACERVOS E PATRIMÔNIO SONORO PAULISTA

Relatos de salvaguarda e divulgação da coleção

Marcello  Tupynambá (1889-1953)

MARCELO TUPINAMBÁ | IA/UNESP 

28 de março | 15h às 17h

No encontro, os participantes terão oportunidade de conhecer os esforços realizados no sentido da preservação e difusão da obra do compositor paulista Marcello Tupynambá (1889-1953), por meio de relatos de experiências do protejo São Paulo Futuro, que proporcionou a ampliação do acesso à coleção do músico por meio de distintas ações democratizantes, incluindo a salvaguarda de seus fonogramas, imagens e partituras pelo IEB-USP; assim como a produção de um acervo digital e um CD recém-lançado, ações idealizadas por seu bisneto Marcelo Tupinambá Leandro.

Marcelo Tupinambá Leandro é mestre em Musicologia na USP e doutorando no Programa de Pós-Graduação em Música na UNESP. Cursou graduação em História na PUC-SP. É autor da dissertação A criação musical e o sentido da obra de Marcello Tupynambá na música brasileira, pela ECA-USP e desenvolve, desde 2005, pesquisa relacionada a acervos musicais históricos. É Coordenador de Programação Cultural do museu Casa Mário de Andrade e responsável pelo inventário e doação da coleção de partituras de Marcello Tupynambá (1889-1953) para o IEB/USP, idealizador do Acervo Digital Marcello Tupynambá e do CD São Paulo Futuro, a música de Marcello Tupynambá, lançado, em 2020, pelo Selo Sesc.

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IMAGINÁRIO SUL

Uma interpretação sobre a obra

de Paulo Leminski e Vitor Ramil

JULIANA CORTES | IA/UNICAMP 

12 de abril | 15h às 17h

Da performance ao texto. Reflexões e problemáticas sobre identidade a partir da leitura do ensaio A estética do Frio (2004) do escritor e compositor  pelotense Vitor Ramil, transpondo seus sentidos e significados para a obra do poeta e músico curitibano Paulo Leminski.

A curitibana Juliana Cortes é cantora bacharela em música popular (FAP/PR), especialista em canção (FASM/SP) e mestranda em Música (UNICAMP/SP).  O foco de seu repertório são autores contemporâneos, poemas musicados e canções experimentais.

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CORPO, VOZ E PERFORMANCE NA CULTURA BRASILEIRA

Um estudo de caso da cantora carioca Ilessi

JOANA DUAH | IA/UNICAMP 

26 de abril | 15h às 17h

Cantio, do latim, é aquilo que produz sons melodiosos, aquilo que se canta. Propomos aqui uma análise de aspectos entre vocalidade e melodia. A intenção é provocar possibilidades de sentido mais especificamente no campo das sonoridades da voz e dos elementos musicais utilizados, e relacioná-los com a singularidade, ou unicidade, de uma voz, e sua representação como expressão de uma cultura. A voz como articulação entre corpo e discurso reclama ao campo da linguagem, a corporeidade da voz, exaltando suas significações a partir de acontecimentos da performance, seus determinantes culturais, além de aspectos da materialidade e unicidade do cantor. 

Joana Duah é cantora, compositora, bacharel em Artes e Performance pela New School University (NY), especialista em Canção Popular pela Fasm e mestranda em Música pela Unicamp. 

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O SELO FÔLEGO

Experiência local para circuitos

musicais na cultura digital

EDURADO GANDINI | IA/UNICAMP 

17 de MAIO | 15h às 17h

O Selo Fôlego é uma iniciativa independente de música criado em 2018 e ativo atualmente na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Sua atuação e divulgação se encontra fortemente centrada em ferramentas e plataformas digitais e esta dialoga com muitos elementos da era digital e paradigmas em movimento da indústria da música. Buscou-se evidenciar a relevância desse projeto em algumas facetas, interações entre membros e localidade e questionar sua sustentabilidade a longo prazo, tudo embasado em dados coletados através de uma etnografia.

Eduardo Tadeu Schiavon Gandini é graduando em Violão Popular no IA/Unicamp. Atualmente toca e pesquisa músicas do mundo com o grupo Egrégora Mundana (@egregoramundana) e é  Co-criador e Produtor da página Choro Academy (@choroacademy).

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SIMON BOUNTMAN

A formação da linguagem fonogênica brasileira

CAUÊ BENETTI | IA/UNICAMP 

31 de maio | 15h às 17h

Desde os primórdios das gravações no Brasil arranjos feitos  especialmente para as gravações já eram uma realidade. A indústria fonográfica então, desde o início de suas atividades, já contava com uma linguagem própria, que diferia da prática que ocorria fora dos estúdios de gravação, uma “linguagem  fonogênica”. Simon Bountman (1900 - 1977), arranjador e violinista russo, foi figura atuante e prolífica de meados de 1920 a 1940. Nosso trabalho investiga qual foi sua contribuição na formação da linguagem fonogênica brasileira.

Cauê Benetti é músico, formado em canto popular pela FASM e mestre em música pela Unicamp.

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O FUNK BRASILEIRO

Sob uma perspectiva histórica-etnográfica

MENO DEL PICCHIA | FFLCH/USP 

14 de junho | 15h às 17h

O objetivo da apresentação é traçar uma linha histórica do funk brasileiro, trazendo os primeiros autores a discutirem o gênero, como Hermano Vianna e Carlos Palombini, e os trabalhos mais atuais, como do antropólogo Dennis Novaes. A origem do funk brasileiro está ligada aos bailes blacks que aconteciam nos subúrbios cariocas na década de 1970. De lá para cá muitas transformações aconteceram, de ordem estética, técnica, social, geográfica e política. Abordaremos essas transformações trazendo dados da etnografia do funk paulistano que realizei entre 2016 e 2019. Um aspecto fundamental do funk em São Paulo é a configuração festiva denominada fluxo, formada por uma gigantesca rede de sistemas de som operando nas ruas simultaneamente; configuração bastante diferente dos bailes funk cariocas.

Meno Del Picchia é antropólogo e músico. Doutorando em Antropologia Social pela USP, com a pesquisa intitulada "O Funk em São Paulo - Um estudo sobre agências sociais da música"; é Mestre em Antropologia Social pela USP (2013), com a dissertação "Por que eles ainda gravam? Discos e artistas em ação". É professor de pós-graduação na Faculdade Santa Marcelina no curso de Pós-graduação em Canção Popular. Na Universidade Anhembi Morumbi, foi responsável pelo módulo de Trilha Sonora no curso Cinema, Vídeo, Fotografia: Criação em Multimeios entre 2015-2017. Membro pesquisador do Projeto Temático "Musicar Local - Novas Perspectivas em Etnomusicologia" PROCESSO FAPESP 2016/05318-7, membro do PAM - Pesquisas em Antropologia da Música e do GRAVI - Grupo de Antropologia Visual, ambos grupos de pesquisa da USP. É membro do LEMS - Laboratório de Estudos da Música e do Som, da UNICAMP. Como músico, lançou quatro discos solos de canção: Meno Del Picchia (2008) e Macaco Sem Pelo (2013) - ambos selecionados pelo Programa Cultural de Bragança Paulista - Barriga de 7 Janta (2016) vencedor do prêmio do PROAC 2015 - Pele de Água (2020).

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EN-CANTO : TRANS-AÇÃO

Práticas de ativismo e (contra)sexualidade

em Linn da Quebrada

MARIANA LIMA | IA/UNICAMP 

28 de junho | 15h às 17h

O século XXI vê as formas, tanto de produção quanto de distribuição, artísticas se transformarem. Paralelo ao movimento de crescimento e maior distribuição tecnológica, vê-se corpos e sujeitos, considerados abjetos pela “ordem” heterossexual, borrar cada vez mais os limites entre  masculino e feminino, denunciando que as regras para os gêneros não encontram consenso, muito menos caracterizam a “natureza humana”. Aproximando a produção de saber musicológica à feminista, busca-se evidenciar como, através da prática musical, a artista Linn da Quebrada agencia uma subjetividade contrassexual e realiza transformações concretas no âmbito político-econômico dos corpos e sujeitos envolvidos na prática em questão.

Mariana de Lima Veloso é formada em Comunicação Social, com Habilitação em Midialogia pela UNICAMP. Sua pesquisa têm como foco as manifestações culturais urbanas, a teoria feminista e os diálogos interdisciplinares entre estética e política.

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